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1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 30(3): 394-397, jul.-set. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-977974

ABSTRACT

RESUMO A transfusão de concentrado de plaquetas é prática comum para prevenção de sangramento espontâneo ou decorrente de procedimentos invasivos; sabe-se que a transfusão de componentes alogênicos do sangue se associa a aumento da mortalidade e piora do desfecho clínico. A força do coágulo é avaliada por meio da tromboelastometria rotacional e determinada pela interação entre plaquetas e fibrinogênio. O efeito compensatório do incremento na concentração sérica de fibrinogênio na força do coágulo, em pacientes com trombocitopenia, tem sido demonstrado em diferentes contextos clínicos, incluindo sepse. Relatamos o caso de uma paciente com trombocitopenia grave, cujo resultado da tromboelastometria rotacional demonstrou efeito compensatório na força do coágulo determinada pelos níveis plasmáticos aumentados de fibrinogênio como reagente de fase aguda em pacientes sépticos. Relatamos o caso de uma paciente de 62 anos com diagnóstico de aplasia de medula óssea admitida a uma unidade de terapia intensiva com choque séptico e trombocitopenia grave. Nas primeiras 24 horas na unidade de terapia intensiva, ela apresentou quadro clínico de insuficiência respiratória aguda e choque. Foi necessário utilizar ventilação mecânica invasiva e fármaco vasoativo. A radiografia de tórax mostrou padrão de lesão pulmonar bilateral. Desta forma, foi solicitada broncoscopia com lavagem broncoalveolar para investigação diagnóstica. Conduziu-se uma tromboelastometria rotacional, e seu resultado mostrou perfil de coagulação normal. Apesar da trombocitopenia grave (1.000/mm3), os níveis de fibrinogênio aumentaram (1.050mg/dL) devido ao choque séptico. A broncoscopia foi realizada sem que subsequentemente ocorresse sangramento ativo. Este caso relata o uso da tromboelastometria como ferramenta diagnóstica em distúrbios da coagulação de pacientes graves, permitindo prevenir o uso desnecessário de transfusões profiláticas de concentrado de plaquetas.


ABSTRACT Platelet transfusion is a common practice to prevent spontaneous bleeding or bleeding due to invasive procedures. Transfusion of allogeneic blood components is associated with increased mortality and a worse clinical outcome. The clot strength is assessed by thromboelastometry and determined by the interaction between platelets and fibrinogen. The compensatory effect of high levels of fibrinogen on clot strength in patients with thrombocytopenia has been demonstrated in different clinical settings including sepsis. We report the case of a patient with severe thrombocytopenia whose thromboelastometry showed clot strength that was compensated for by the increase in plasma fibrinogen levels as an acute phase reactant of septic patients. Here, we report a case of a 62-year-old female diagnosed with bone marrow aplasia admitted in the intensive care unit with septic shock and severe thrombocytopenia. During the first 24 hours in the intensive care unit, she presented acute respiratory insufficiency and circulatory shock. The use of invasive mechanical ventilation and norepinephrine was required. Her chest X-ray showed bilateral lung injury. Thus, bronchoscopy with bronchoalveolar lavage was requested. Thromboelastometry was performed and resulted in a normal coagulable profile. Despite severe thrombocytopenia (1,000/mm3), fibrinogen levels were increased (1,050mg/dL) due to septic shock. Bronchoscopy was performed without any active or further bleeding. Here, we report the use of thromboelastometry in the diagnosis of coagulation disorders, preventing unnecessary prophylactic platelet transfusion.


Subject(s)
Humans , Female , Shock, Septic/complications , Thrombelastography/methods , Thrombocytopenia/physiopathology , Fibrinogen/metabolism , Thrombocytopenia/etiology , Blood Coagulation Disorders/diagnosis , Blood Coagulation Disorders/etiology , Bronchoscopy/methods , Bone Marrow Cells/pathology , Intensive Care Units , Middle Aged
2.
Rev. bras. anestesiol ; 65(5): 395-402, Sept.-Oct. 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-763150

ABSTRACT

ABSTRACTSevere sepsis and septic shock represent a major healthcare challenge. Much of the improvement in mortality associated with septic shock is related to early recognition combined with timely fluid resuscitation and adequate antibiotics administration. The main goals of septic shock resuscitation include intravascular replenishment, maintenance of adequate perfusion pressure and oxygen delivery to tissues. To achieve those goals, fluid responsiveness evaluation and complementary interventions - i.e. vasopressors, inotropes and blood transfusion - may be necessary. This article is a literature review of the available evidence on the initial hemodynamic support of the septic shock patients presenting to the emergency room or to the intensive care unit and the main interventions available to reach those targets, focusing on fluid and vasopressor therapy, blood transfusion and inotrope administration.


RESUMOA sepse grave e o choque séptico são um grande desafio para a assistência médica. Grande parte da melhoria na taxa de mortalidade associada ao choque séptico está relacionada ao reconhecimento precoce em combinação com a reposição volêmica oportuna e a administração adequada de antibióticos. Os principais objetivos da reanimação do choque séptico incluem reposição intravascular, manutenção adequada da pressão de perfusão e fornecimento de oxigênio para os tecidos. Para atingir esses objetivos, a avaliação da responsividade do volume e das intervenções complementares (vasopressores, inotrópicos e transfusão de sangue) pode ser necessária. Este artigo é uma revisão da literatura para identificar as evidências disponíveis do suporte hemodinâmico inicial aos pacientes com choque séptico admitidos em sala de emergência ou unidade de terapia intensiva e as principais intervenções disponíveis para atingir essas metas, com foco em terapia com reposição de líquidos e vasopressores, transfusão de sangue e administração de inotrópicos.


Subject(s)
Humans , Shock, Septic/therapy , Hemodynamics , Oxygen/blood , Resuscitation , Shock, Septic/physiopathology , Blood Transfusion , Central Venous Pressure , Lactic Acid/metabolism , Arterial Pressure , Fluid Therapy
3.
Einstein (Säo Paulo) ; 13(3): 462-468, July-Sep. 2015. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-761942

ABSTRACT

Early resuscitation of septic shock patients reduces the sepsis-related morbidity and mortality. The main goals of septic shock resuscitation include volemic expansion, maintenance of adequate tissue perfusion and oxygen delivery, guided by central venous pressure, mean arterial pressure, mixed or central venous oxygen saturation and arterial lactate levels. An aggressive fluid resuscitation, possibly in association with vasopressors, inotropes and red blood cell concentrate transfusion may be necessary to achieve those hemodynamic goals. Nonetheless, even though fluid administration is one of the most common interventions offered to critically ill patients, the most appropriate type of fluid to be used remains controversial. According to recently published clinical trials, crystalloid solutions seem to be the most appropriate type of fluids for initial resuscitation of septic shock patients. Balanced crystalloids have theoretical advantages over the classic solutions, but there is not enough evidence to indicate it as first-line treatment. Additionally, when large amounts of fluids are necessary to restore the hemodynamic stability, albumin solutions may be a safe and effective alternative. Hydroxyethyl starches solutions must be avoided in septic patients due to the increased risk of acute renal failure, increased need for renal replacement therapy and increased mortality. Our objective was to present a narrative review of the literature regarding the major types of fluids and their main drawbacks in the initial resuscitation of the septic shock patients.


A ressuscitação precoce de pacientes com choque séptico tem o potencial de reduzir sua morbidade e mortalidade. Os objetivos principais da ressuscitação no choque séptico incluem expansão volêmica, manutenção da perfusão tecidual e da oferta de oxigênio para os tecidos, guiados pela pressão venosa central, pressão arterial média, saturação venosa mista ou central de oxigênio e lactato arterial. Uma ressuscitação agressiva com fluidos, possivelmente em associação com vasopressores, inotrópicos e transfusão de concentrado de hemácias, pode ser necessária para atingir estes objetivos hemodinâmicos. Todavia, embora a administração de fluidos seja uma das intervenções mais comumente realizada em pacientes graves, o tipo de fluido mais apropriado para ser utilizado permanece controverso e incerto. De acordo com os estudos clínicos mais recentes, os cristaloides são os fluidos de escolha para serem utilizados na ressuscitação inicial de pacientes com choque séptico. As soluções cristaloides balanceadas possuem vantagens teóricas em relação as não balanceadas, porém ainda não há evidências suficientes para indicá-las como tratamento de primeira escolha. Além disso, albumina humana parece ser uma alternativa segura e efetiva quando grandes quantidades de fluidos são necessárias para o restabelecimento da estabilidade hemodinâmica. O uso de soluções de hidroxetilamido deve ser evitado em pacientes sépticos, devido ao maior risco de desenvolvimento de insuficiência renal aguda, necessidade de terapia de substituição renal e aumento de mortalidade. O objetivo deste estudo foi apresentar uma revisão narrativa da literatura sobre os principais tipos de fluidos e os problemas mais importantes na ressuscitação inicial de pacientes com choque séptico.


Subject(s)
Humans , Fluid Therapy/standards , Shock, Septic/therapy , Critical Care , Evidence-Based Medicine , Fluid Therapy/adverse effects , Fluid Therapy/methods , Isotonic Solutions/therapeutic use , Resuscitation/methods
4.
Einstein (Säo Paulo) ; 12(4): 518-523, Oct-Dec/2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-732459

ABSTRACT

A febre é uma resposta não específica a vários tipos de insultos, de origem infecciosa ou não, e sua importância em doenças continua a ser um enigma. Nosso objetivo foi resumir a evidência atual para o uso de antipiréticos em pacientes graves. Foram realizadas revisão sistemática e meta-análise de publicações entre 1966 e 2013. As bases de dados MEDLINE e CENTRAL foram pesquisadas para estudos sobre antipirese em pacientes graves. A meta-análise restringiu-se a ensaios clínicos randomizados em humanos adultos; pacientes graves; tratamento com antipiréticos em um braço contra placebo ou não tratamento no outro; e dados sobre mortalidade. Os desfechos avaliados foram: mortalidade geral na unidade de terapia intensiva, mudança de temperatura e tempo de internação na unidade de terapia intensiva e no hospital. Três ensaios clínicos randomizados com 320 participantes foram incluídos. Os pacientes tratados com antipiréticos tiveram mortalidade na unidade de terapia intensiva semelhante aos controles (razão de risco de 0,91, com intervalo de confiança de 95% de 0,65-1,28). A única diferença observada foi uma diminuição na temperatura após 24 horas em pacientes tratados com antipiréticos (-1,70±0,40 x - 0,56±0,25ºC; p=0,014). Não houve diferença entre tratar ou não a febre em pacientes graves.


Fever is a nonspecific response to various types of infectious or non-infectious insult and its significance in disease remains an enigma. Our aim was to summarize the current evidence for the use of antipyretic therapy in critically ill patients. We performed systematic review and meta-analysis of publications from 1966 to 2013. The MEDLINE and CENTRAL databases were searched for studies on antipyresis in critically ill patients. The meta-analysis was limited to: randomized controlled trials; adult human critically ill patients; treatment with antipyretics in one arm versus placebo or non-treatment in another arm; and report of mortality data. The outcomes assessed were overall intensive care unit mortality, changes in temperature, intensive care unit length of stay, and hospital length of stay. Three randomized controlled trials, covering 320 participants, were included. Patients treated with antipyretic agents showed similar intensive care unit mortality (risk ratio 0.91, with 95% confidence interval 0.65-1.28) when compared with controls. The only difference observed was a greater decrease in temperature after 24 hours in patients treated with antipyretics (-1.70±0.40 versus - 0.56±0.25ºC; p=0.014). There is no difference in treating or not the fever in critically ill patients.


Subject(s)
Adult , Aged , Humans , Middle Aged , Antipyretics/therapeutic use , Critical Illness , Fever/drug therapy , Intensive Care Units , Randomized Controlled Trials as Topic , Time Factors , Treatment Outcome
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